quinta-feira, 22 de março de 2012

Tem gente que acha bonito ser feio...


Alguns fazem da trapaça, da fraude, do estelionato uma profissão que exercem a vida e inteira; enriquecem e, espanto!, legam essa profissão aos descendentes. Essa pseudo-elite é orgulhosa das próprias armações.

É, como dizia um ex-colega de trabalho: tem gente que acha bonito ser feio.

Lembram daquele vídeo da oração da propina? Não é raro que os que praticam crimes ergam as mãos e clamem por bençãos...

No vídeo do último domingo, no Fantástico, vimos que um dos fraudadores discursa e declara, vaidosamente, que ensina aos filhos aquelas regras de "boas maneiras"... Coisa de mafioso, os criminosos, em geral, tem seus códigos de conduta.

É verdade, tem gente que acha bonito ser feio!

Portanto, nós, os outros, precisamos cultivar com disciplina e extrema força de vontade o nosso "manual", contemplar nossa alma e ver a beleza, achar que bonito é ser bonito.

E haja força de vontade para não sucumbir porque somos pisoteados, achincalhados, a toda hora, quando trafegamos no congestionamento, em vias esburacadas, em ônibus superlotados, dependendo de um sistema de saúde deteriorado...

Mas, há recompensa. Não em uma vida além-túmulo mas agora mesmo. A recompensa vem da consciência da própria sanidade mental e do reconhecimento de que essa pseudo-elite está podre, exala, em vida, o mau cheiro da morte. É questão de tempo, serão consumidos pelo próprio egoismo.

Não há futuro para os que não sabem compartilhar em um planeta com recursos cada vez mais reduzidos. Não há espaço suficiente para essas criaturas tão espaçosas.

De algum modo, o fim do mundo já chegou, de modo bem particular, para essa turma de insanos que deixou a vida se esvair, sem viver o que valia a pena, sempre insaciáveis, acumulando o que não serão capazes de usufruir. Não se enxergam, têm orgulho da própria canalhice.

Que tem razão é o Arnaldo Jabour que resumiu esse tipo de comportamento perverso e, ao mesmo tempo, presunçoso, em uma frase brilhante:

"Ninguém diz, de fronte alta: "Eu sou o mal!" Ou: "Muito prazer, Diabo de Oliveira...""...

Precisamos mandar os "Diabo de Oliveira" de volta ao inferno: Bateu? Levou!

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