quinta-feira, 11 de abril de 2013

DNDi e Médicos Sem Fronteiras X Igrejas ricas

Na Revista "O Globo" do último final de semana, a entrevista de um ser humano especial, Eric Stobbaerts, ex Diretor da Organização Médicos sem Fronteiras, atual Diretor Executivo da DNDi - América Latina, uma organização sem fins lucrativos, de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para doenças negligenciadas.

São chamadas de doenças negligenciadas aquelas que, por atingir os mais pobres, não são atendidas pelos laboratórios que não se interessam em produzir medicamentos que não dão lucros. Malária, leishmaniose, Chagas, estão entre as doenças atendidas pelo Programa.

A iniciativa surgiu dentro de outra organização humanitária, Médicos Sem Fronteiras. O surpreendente é o fato de o MSF, ao receber o prêmio Nobel da Paz, ter utilizado o valor do prêmio, a modesta quantia de US$ um milhão, para alavancar programa de tão grande alcance, beneficiando milhões de doentes mundo a fora. É um exemplo de como é simples fazer o bem e vencer barreiras tão solidamente colocadas, como as representadas pelos interesses comerciais de grandes laboratórios.

O MSF -  Médicos Sem Fronteiras, atua no mundo inteiro e atende principalmente em áreas conflagradas. Então, se compararmos o alcance dessa organização, em seus objetivos de fazer o bem a qualquer um, com    o desempenho de igrejas que, em  nosso país, arrecadam fortunas fazendo proselitismo religioso, discriminando e forçando conversões para auferir mais dízimos e construir templos gigantescos...

Se essas igrejas, e seus líderes, tivessem um mínimo de decência, se envergonhariam.

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